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01-04-2003

Oliveirense, 3 - OBSC, 1


II Divisão B

II Divisão B Oliveirense, 3 - OBSC, 1 Após grande segunda parte Uns jogam, outros marcam Manuel Zappa Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis. Valente Mendes. Auxiliares: Ricardo Santos e José Figueiredo. Equipa do CA da AF Lisboa. OLIVEIRENSE - Artur; Armando, Bairrada, Ditão e Vítor; Laranjeira, Wellington (Benameur, 55m) e Filipe; Filipe Cardoso (Jó, 55m), Cardoso (Marcelo, 78m) e Conceição. Treinador: Flávio Neves. OLIVEIRA DO BAIRRO - Mário Júlio (3); Paulo Costa (4), Hernâni (4), Rui Costa (3) e Vitinha (3); Pedro Paula (3), Tó Miguel (4) Alexis (2) e Pazito I (3); Jorgito (2) e Miguel Tomás (2). Substituições: Aos 46m, Jorgito por Óscar Romero (3); 74m, Alexis por Leandro (1). Treinador: Hassan Ajenoui. Ao intervalo: 1-0 Marcadores: Cardoso (42m, g.p.), Filipe (68m), Tó Miguel (72m) e Benameur (88m). Disciplina: cartão amarelo a Pazito (8m), Jorgito (25m), Bairrada (27m), Vitinha (41m), Armando (45m), Wellington (54m), Benameur (85m), Marcelo (87m) e Hernâni (89m). Estatística 17 Faltas 12 13 Remates 10 3 Cantos 7 2 Livres perigosos 0 4 Foras-de-jogo 5 As estatísticas valem o que valem. Esta é uma verdade incomensurável, mas que não relata fielmente aquilo que se passou dentro das quatro linhas. Depois de uma primeira parte equilibrada, embora com maior ascendente da Oliveirense, que chegou à vantagem na sequência de uma discutível grande penalidade, no período complementar, o Oliveira do Bairro deu um recital de futebol perante um dos mais sérios candidatos à subida, que não foi suficiente, pois veio ao de cima a velha máxima: uns jogam, outros marcam. Vindo de uma derrota surpreendente, em Fátima, a Oliveirense entrou em campo disposta a fazer as pazes com os seus adeptos. Viu-se então uma equipa a exercer grande pressão sobre o adversário, excelente circulação de bola e a jogar a toda a largura do campo. Logo aos 2 minutos, Conceição, bem colocado, encheu o pé, mas rematou ao lado e, aos 15 minutos, o mesmo jogador fintou Mário Júlio, que fez muito bem a mancha, o que provocou que o avançado local perdesse o ângulo e a bola. Tudo isto era o sinal mais evidente da fluidez atacante dos locais, porém essa pressão foi-se diluindo à medida que os minutos iam passando, tudo por causa do Oliveira do Bairro. Com efeito, ao dar a iniciativa ao adversário, os Falcões, muito serenos e bem organizados tacticamente, fechando todas as linhas de passe, conquistaram muita posse de bola, ficando para trás o contra-ataque, que não funcionou. Tudo, porque Jorgito e Miguel Tomás mostraram-se incapazes de soltar o seu talento, e o primeiro remate à baliza de Artur pertenceu a Paulo Costa, de livre, aos 27 minutos. Mas verdade seja dita, o Oliveira do Bairro tinha o jogo perfeitamente controlado, enquanto do lado contrário se apoderava alguma tensão de alguém que era obrigado a ganhar. Foi então que o árbitro decidiu dar uma ajuda, perto do intervalo, ao assinalar penalty, a castigar mão de Vitinha. Foi um centro à queima roupa de Filipe Cardoso, o jogador bairradino nada podia fazer para evitar que a bola não lhe tocasse, o árbitro (mal) teve outro critério. Mário Júlio ainda tocou na bola, mas dada a sua violência, não evitou que ela entrasse. Parecia que a Oliveirense tinha a vida facilitada. Nada disso aconteceu. O Oliveira do Bairro entrou para a segunda parte completamente transfigurado, perdendo todo o respeito ao outro Oliveira. Com uma maior mobilidade de processos, a que colocou a velocidade, a equipa de Hassan estendeu mais o seu futebol e acabou por mandar no jogo quase por completo. No espaço de um minuto, o golo só não aconteceu por falta de sorte. Paulo Costa obrigou Artur a defesa por extinto e, na sequência de um canto, Óscar Romero penteou a bola fora do alcance de Artur, mas esta bateu no poste esquerdo, acabando caprichosamente nas mãos do guarda-redes. O jogo ficou mais aberto, de parada e resposta, mas era o Oliveira do Bairro que dominava, ao ponto de Flávio Neves colocar em campo dois jogadores que mais à frente acabaram por desequilibrar os pratos da balança. Aos 62 minutos em mais um lance de ataque, Òscar Romero rematou à rede lateral e no primeiro remate da Oliveirense à baliza, fez golo, no melhor período dos bairradinos. Jó fez tudo bem feito, desmarcou Filipe, Mário Júlio não foi suficientemente destemido, ele de forma fácil fez o segundo golo. Benameur, o outro jogador que entrou, pouco depois, quase sentenciava a partida, mas o que ficou na retina é que o Oliveira do Bairro não esmoreceu com o golo sofrido, continuou a dominar e, exemplo disso, foi o golo obtido por Tó Miguel que, de cabeça, ao segundo poste, deu a melhor sequência a um canto de Vitinha. Com muito tempo para jogar, o Oliveira do Bairro acreditou no volte face, tendo oportunidades para isso. Leandro entrou e de imediato ficou de frente para Artur, só que demorou uma eternidade a rematar e Ditão cortou e, aos 79 minutos, Pazito centrou para a área, mas a bola passou na frente de pelo menos três jogadores bairradinos sem que ninguém conseguisse fazer a emenda. Na resposta, Jó com um excelente trabalho, tentou oferecer de novo o golo a Filipe, que desta vez rematou por cima. A emoção crescia com a grande atitude do Oliveira do Bairro na procura do empate, que esteve perto. Aos 86 minutos, Óscar Romero, isolado, não conseguiu desfeitear Artur. E, como quem não marca arrisca-se a sofrer, a Oliveirense matava o jogo logo a seguir, com Benameur, a centro de Filipe, a rematar de pé esquerdo e sem hipóteses para Mário Júlio. Com o resultado feito e em período de descontos, Benameur falhou o quarto, tal como Miguel Tomás e Óscar Romero, este na cara de Artur a rematar ao poste esquerdo, com a grande possibilidade de encurtarem o marcador, que era mais do que justo naquela fase do jogo. O resultado acaba por se aceitar, embora pela diferença mínima, num jogo em que o árbitro abriu caminho à vitória dos locais, sendo que o seu critério não foi igual para ambas as equipas. Discurso Directo Flávio Neves, treinador da Oliveirense: “Sempre difícil” Os jogos com o Oliveira do Bairro são sempre difíceis e este não fugiu à regra. Na primeira parte não jogámos bem. Há sete semanas que não jogávamos aqui, talvez por isso perdemos ritmo competitivo e confiança, a equipa esteve intranquila e nervosa. A partir do segundo golo, podíamos estabilizar e partir para uma boa exibição, mas, com o golo sofrido, voltámos a passar por alguns momentos de intranquilidade. Penso que ganhámos bem e com boa réplica do Oliveira do Bairro. Hassan Ajenoui, treinador do Oliveira do Bairro: “Postura digna” Foi um jogo muito bem disputado, em que a única coisa negativa foi o resultado. A postura da equipa fora de casa foi uma vez mais muito digna. Penso que a derrota é por números elevados, dado que estivemos mais perto do empate do que do 3-1. Tivemos três ocasiões de golo flagrantes que podiam ter sentenciado o jogo e o penalty foi esquisito. A Figura – Paulo Costa A revolução Em forma, os adjectivos começam a ser poucos para ilustrarmos as suas exibições. Depois de uma primeira parte um pouco mais remetido a funções defensivas, no segundo tempo, dispondo de maior liberdade de movimentos, quiçá também subido no terreno, Paulo Costa foi um dos principais dinamizadores da grande reacção que o Oliveira do Bairro teve nesse período, revolucionou o jogo da equipa. Foi dono e senhor do flanco direito, colocou o lado contrário em sentido e os seus centros e arrancadas levaram quase sempre o perigo à área de Artur. Uma exibição com selo de qualidade, tal como a de Hernâni. (12 Nov / 10:56)

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